quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Poema para uma atriz



Uma vez que viestes ao mundo
Trouxestes contigo uma
Imensidão de importância
Celeste.

Se imitas a vida,
Não é somente a vida
Que imitas

É essa cadencia infinita
Sob a aparência cansativa horas
Ponteiros cinzentos escondendo
A camada da vida.

Mas teu papel,
É bem aquele do artista
Sob o palco dos dias.

Que quando olhas – lembra
As nuvens cheias de sonhos
Daqueles que quando falas – agitas (as almas)

Num carrossel sem eixos,
Convicto de amor,
A forma da vida
O conteúdo da morte.

Tempestades de toda sorte
São esses seres
Sem luz, sem flor.

A quem somente o
teu coração de artista-celeste,
Pode iluminar. 

Lembras então aos novos atores
Que novos dias virão.